segunda-feira, junho 25, 2007

De volta ao país dos macacos

   Olá caros leitores. Viagens e outros compromissos me impediram de atualizar o blog nos últimos meses. Mas tentarei retomar, para insatisfação de muitos.
   E como não podia deixar de ser, o post vai ser sobre política. Aliás, política não, porque o que se faz neste país não é política e sim teatro (comédia, e da pior qualidade).
   Na verdade, o que eu gostaria de dizer mesmo é que nunca mais vou falar de política no Brasil, porque não vale a pena desperdiçar o meu tempo com tamanha palhaçada. Mas antes que o Duende venha me cobrar, eu retifico: é claro que voltarei a falar disso, até porque sou um dos raríssimos "indignados" neste circo.
   Vou então deixar apenas oficializado o meu desgosto, a minha indignação e náusea, perante o fato de ser obrigado a fazer parte de uma nação onde o ridículo, a incompetência, o cinismo, a hipocrisia, a desonestidade e a falta de respeito são vistos como "cultura nacional". E preparem-se, leitores, pois estou a poucos passos de redirecionar toda a minha revolta, não mais aos políticos de araque, mas sim ao próprio povo. Estou a ponto de tornar os Atores da Grande Comédia Nacional inocentes e proclamar culpados os brasileiros.
   Brasileiros esses que ao escutarem da boca da nossa ministra (?) Marta o imortalizado "Relaxa e Goza" não são capazes de mais nada além de gastar o seu tempo inútil inventando charges e piadas que não têm outro propósito a não ser a "diversão". Brasileiros esses que ao presenciarem a bandalheira na Câmara dos Deputados entre o deputado (?) Clodovil e sua colega "atriz" Cida tomam as dores de um ou de outro (não sei qual é pior) ao invés de explodirem em uma cólera de revolta e se perguntarem "é isso para o qual estamos pagando seus salários?". Sim, nós estamos pagando seus salários. Aliás, todo o dramalhão sobre a feiura da Cida não impediu os deputados a terminar a votação e aprovação do aumento dos seus próprios salários (mais uma vez).
   Só queria  terminar (antes de ir ao banheiro vomitar) com uma pergunta: "Até quando, brasileiros? Até quando vão continuar rindo da própria desgraça?"
   E finalmente, no espírito do colega Olavo de Carvalho e fazendo referência a uma piadinha antiga e singela contada pelo meu avô, gostaria de deixar um conselho aos meus compatriotas:

Quem está na merda, não canta!
 

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